Além da biodiversidade de superfície, as riquezas subterrâneas do Brasil também despertam grande interesse da comunidade científica.
Por isso, pesquisadores estão desenvolvendo um mapa para identificar áreas prioritárias para a prospecção de cavernas, ampliando o conhecimento sobre os recursos naturais do Brasil.
Segundo o analista ambiental do ICMBio e coordenador da ação, Tiago Silva, a iniciativa partiu da constatação de que há muitos territórios no Brasil que indicam à ocorrência de cavernas, porém com poucas ou nenhuma informação registrada no Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas, que atualmente conta com o registro de mais de 23 mil cavernas.
O Plano de Ação Nacional para Conservação do Patrimônio Espeleológico Brasileiro, que será executado em um prazo de cinco anos, possui 45 ações, com objetivos específicos, como: prevenir e reduzir os impactos e danos antrópicos sobre o patrimônio espeleológico brasileiro, as espécies e os ambientes associados.