O julgamento dos TRÊS ex-policiais acusados pela morte de Genivaldo Santos foi retomado nesta quinta-feira, no Fórum Estadual da Comarca de Estância, em Sergipe.
Neste terceiro dia de julgamento, estão previstas cinco testemunhas. Agora de manhã, serão ouvidas duas irmãs da vítima; e, a tarde, será a vez da viúva de Genivaldo, Maria Fabiana Silva. Ela e o filho, hoje com 9 anos de idade, já foram indenizados em um processo anterior no valor de 900 mil reais.
O segundo dia do Tribunal do Júri terminou por volta das 8 e 50 da noite, dessa quarta-feira. Das dez testemunhas que estavam previstas para depor apenas quatro foram ouvidas, entre elas, a mãe de Genivaldo, Dona Maria Vicente.
E por videoconferência, foram ouvidos um químico de Petrópolis, Rio de Janeiro, que trabalhou por 10 anos na empresa fabricante da granada de gás lacrimogêneo acionada dentro da viatura da Polícia Rodoviária Federal; e um agente da própria PRF que falou direto de Curitiba; ele atuou na apuração das denúncias e no procedimento administrativo disciplinar instaurado contra os três acusados.
Os réus Kléber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia acompanham o julgamento presencialmente.
Eles estão detidos, desde outubro de 2022, em um Presídio Militar e foram demitidos da PRF em agosto do ano passado pelo então ministro da Justiça Flávio Dino.
A previsão inicial é que o julgamento siga em dias corridos até a próxima segunda-feira. Caso sejam considerados culpados pelo voto da maioria dos jurados, o juiz definirá a pena de cada réu.