Neste Dia do Doador de Sangue, a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia, estatal mais conhecida por Hemobrás, divulgou resultados inéditos. A coleta de plasma de sangue bateu um recorde histórico este ano. Tudo graças aos doadores voluntários.
Do início do ano até outubro, a instituição vinculada ao Ministério da Saúde já havia batido a meta estipulada para 2024. Já foram coletados 160 mil litros de plasma, 10 mil litros a mais do que o previsto. O volume também é aproximadamente 7% maior do que o do ano passado.
A produção recorde é positiva para a produção de remédios derivados do plasma do sangue. Nos hemocentros, parte da bolsa é destinada à transfusão de pacientes e o excedente vai para a produção de medicamentos. O material coletado pela Hemobrás é primeiramente exportado e depois retorna ao Brasil já na forma de remédios para o SUS, Sistema Único de Saúde.
A presidente da Hemobrás, Ana Paula Menezes, reforça a importância da doação de sangue para o tratamento de pacientes com hemofilia.
“A doação de sangue salva vidas a partir da transfusão e também qualifica e salva vidas a partir da produção de medicamentos”.
O volume cada vez maior de plasma coletado é fruto dos esforços para qualificar os hemocentros pelo país, incentivando a doação de sangue, e do aperfeiçoamento das técnicas, para evitar o descarte desnecessário do material coletado. Com uma melhora no transporte e armazenamento do sangue doado, o descarte das bolsas caiu 90% este ano.
* Sob a supervisão de Bianca Paiva.