A operação da Polícia Federal que prendeu militares e um policial federal acusados de planejarem os assassinatos do presidente Lula, do vice, Geraldo Alckim; e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, repercutiu no judiciário, legislativo e no executivo.
O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, disse que as notícias sobre o plano golpista são estarrecedoras; e que são “expressão de um sentimento antidemocrático e de desrespeito ao Estado de Direito”.
O ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, afirmou, durante o G20, que a investigação mostra que crimes contra a democracia não podem ser menosprezados.
Parte dos investigados pela PF participava da segurança no G20, mas o ministro Paulo Pimenta afirmou que não houve nenhum risco.
Já o presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, afirmou, em nota, que são extremamente preocupantes as suspeitas que pesam sobre os acusados.
Para o senador, “não há espaço no Brasil para ações que atentam contra o regime democrático, e menos ainda, para quem planeja tirar a vida de quem quer que seja”. Pacheco pede “que a investigação alcance todos os envolvidos para que sejam julgados sob o rigor da lei”.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, ainda não se pronunciou sobre o assunto.