O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou nesta sexta-feira (15) que eventos como o G20 e o G20 Social são um grande contraponto às ideologias extremistas que alimentam ataques como as explosões no Supremo Tribunal Federal na quarta-feira (13). 
“So é possível num ambiente democrático, só é possível se a gente consolidar uma cultura que permita o debate e não uma cultura do ódio e da intolerência. Mais uma vez o Brasil mostrando que tem competência e capacidade para receber grandes eventos internacionais. Ontem mesmo o presidente Lula recebeu nove delegações internacionais, nações, embaixadores, lá no Palácio do Planalto, na frente da Praça dos Três Poderes. Num clima de segurança e tranquilidade. Nenhuma nação desmarcou o G20 Social, depois vão estar os chefes de estados. Ou seja, agenda intensa. E quarta-feira, lá em Brasília, a visita do presidente Xi Jinping, da China. Tudo mantido.”
Padilha também declarou que a presidência brasileira no G20 já conseguiu realizar feitos inéditos. Além de ter criado o G20 Social, também organizou centenas de encontros temáticos, que terminaram com declarações de compromisso em áreas como saúde e prevenção a desastres.
“Foram, ao longo desse ano, na presidência brasileira do G20, vários debates que aconteceram em vários cantos do nosso país. Do que precisa ser feito pelas 20 nações mais ricas do mundo para a aliança global de combate à fome, enfrentamento das mudanças climáticas, novos mecanismos de governança multilateral para enfrentar os conflitos bélicos que nós temos no mundo como um todo. Não dá para fazer isso sem ouvir a sociedade civil, empresários, trabalhadores, ativistas sociais e sem ouvir os governos locais.”
O ministro é uma das autoridades federais que está no Rio de Janeiro, para participar do G20 Social. O evento reúne representantes de governos e da sociedade civil organizada e é aberto ao público. Seu objetivo é ouvir as demandas da sociedade que serão encaminhadas às principais lideranças mundiais, durante o cúpula de líderes na semana que vem.
