Quase 30 mil agentes estão envolvidos no esquema de segurança pública da cúpula do G20, no Rio de Janeiro. Apenas a Polícia Militar destacou mais de 16 mil militares na capital, que conta ainda com 900 profissionais da Guarda Municipal e da Secretaria de Ordem Pública, responsáveis pelo ordenamento das vias da cidade.
Já as estradas estão sob vigilância de cerca de mil policiais rodoviários federais. Além disso, 9 mil militares das Forças Armadas participam da operação de Garantia da Lei e da Ordem. Eles fazem, principalmente, a segurança no perímetro externo do MAM, o Museu de Arte Moderna, onde estão concentrados dos debates, e nos locais de hospedagem das delegações.
A Marinha reforça o esquema, com ações de controle no mar e portos, já o Exército atua na prevenção a possíveis ataques cibernéticos. E coube à Aeronáutica cuidar do espaço aéreo, e da segurança nos aeroportos Tom Jobim e Santos Dumont, que está fechado para pousos e decolagens, devido à proximidade da área de realização da cúpula.
Antes do início do Fórum, a Polícia Federal cuidou das varreduras antibombas e inspeções de ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares nos hotéis que recebem os chefes de estado e suas delegações e nos veículos usados por eles. O mesmo trabalho foi feito no Museu de Arte Moderna e arredores.
A PF também instalou uma Central de Monitoramento Antidrones, pra detectar e neutralizar qualquer equipamento possivelmente hostil, além de monitorar aqueles que foram autorizados a voar no espaço. Essa Central está vigiando não só o MAM, como também a Marina da Glória, que é quartel-general da delegação brasileira, os aeroportos e hotéis onde as autoridades estão hospedadas.
A zona de proibição de voos abrange um raio de aproximadamente 8 quilômetros a partir do MAM. Entretanto, a área de restrição chega a 37 quilômetros.